acabou com a festa em um segundo ou dois,
levante desse chão sujo de vergonha
alheia, é claro.
Que todo mundo viu, João
rasgando a cerimônia,
rindo de si mesmo,
falta de respeito, com quem não sabe mais.
Nunca se importou.
Apenas se queixava indignado,
balbuciando pra ninguém quisesse ouvi-lo,
se perguntava o porque,
sempre o seu porque, antes de beber.
Quanta bebida, João.
E ali no chão, ainda refletia-se
toda sua indignação,
de uma felicidade fingida e cruel,
de vidas e noites que terminam,
no chão.